terça-feira, 6 de julho de 2010

A palavra é o meu domínio sobre o mundo.
"Clarice lispector"

O que são as metas de qualidade do IDEB ?

O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, que a partir de uma escala de zero a dez , apresenta dois conceitos importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, evasão escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.
Ter metas é importante para todos, sempre que queremos atingir um objetivo traçamos metas em nossas vidas. E a educação? Como atingir objetivos claros sem traçar metas que todos possam se comprometer? Você consegue imaginar a educação em todo Brasil antes dos famosos e criticados índices indicadores de desenvolvimento? Imagine cada escola em cada cantinho do Brasil... Aplicava-se o que cada uma achava importante e necessário... Sem um respaldo ou qualquer indicação. Hoje temos objetivos em comum!Parâmetros curriculares, gestão democrática e metas a cumprir... Sei que este tema é polêmico e que muitos não concordam com meu ponto de vista... Mas este espaço é apenas uma pausa para trocar idéias... E respeito as suas...

O que é IDEB?

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e na Legislação Educacional representa uma lei reguladora, pois tem como objetivo medir a qualidade do ensino no Brasil , e avaliar medidas aplicadas desde 2001 na lei de diretrizes e base da educação brasileira como por exemplo o ensino por habilidades e competências, os parâmetros curriculares nacionais que unificaram o ensino evitando assim as disparidades educacionais que existiam entre estados, é claro que ainda há muito o que ser feito,mas já é um passo importante em direção a melhoria do ensino, uma iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Você consegue imaginar como o ministério da educação poderia avaliar o que está sendo dado em sala? Ou como fazer com que todas as escolas efetivamente se comprometessem não apenas com a nota do seu aluno nas avaliações conferidas pelo poder público , mas com sua média e principalmente obrigassem as escolas a de forma prevista em lei com a preocupação efetiva da evasão escolar ?Como?O IDEB agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas e medir de forma palpável e sistemática , não apenas o enfoque imediatista do resultado do Ensino público no Brasil mas uma visão de um “processo que se constrói” que está em constante andamento. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. Sabemos que ainda há escolas que não entenderam que estes indicadores não são de maneira nenhuma meios de sistematização do processo “vigiar e punir” patrocinado pelo governo, e tão pouco um conjunto de numérico que indica “piores” e “melhores” da educação, mas uma ferramenta que garante e exige “de alguma maneira” a qualidade do ensino público como direito de todos.
Também, reconheço que há muito o que fazer, principalmente em relação a forma como este índice é trabalhado na escola, ou seja, “as brechas” que foram deixadas para que o famoso “jeitinho brasileiro” seja usado...transformação das médias dos alunos que são magicamente aumentadas ( o professor na ativa sabe o quanto é difícil sustentar uma nota baixa em que o aluno não é capaz), o uso indiscriminado de “professores eventuais em redes onde isso é possível , ou professores contratados sem capacidade, ou ainda professores “arquivo público nacional”, ou seja, professores que já viraram patrimônio da escola e que seu cargo não depende de nenhum índice e que insiste em dizer que “bom era no seu tempo” onde todos sabiam tudo e não havia indisciplina...e presos num passado distante se recusam a fazer algo a mais pela educação, avessos a qualquer mudança e contra a qualquer forma de avaliação de seu trabalho como profissional atrapalhando o andamento da escola como um todo. O IDEB, a lei de diretrizes e base da educação ou qualquer medida tomada em direção ao desenvolvimento do nosso país deveria ser abraçado por todos como uma causa “nossa”: professores, gestores, alunos, pais, familiares e comunidade.; ou melhor, todos nós brasileiros!